Quinta Nossa
Do Douro, com alma e altitude.
Rui B. Pereira e a Adriana Vicente, dois enólogos que decidiram construir o seu caminho no coração do Douro Vinhateiro.
A Quinta Nossa , situada em Canelas do Douro, Peso da Régua, ergue-se nas encostas de altitude, 550 metros sobre o vale, onde o Douro ganha outra voz: mais fresca, mais precisa, mais serena.
Aqui, o tempo corre devagar. As vinhas crescem entre muros de xisto e olivais antigos, protegidas por montes que filtram o vento e guardam a humidade certa. É deste equilíbrio entre calor e frescura que nasce o carácter dos nossos vinhos, elegantes, tensos, com a mineralidade própria da montanha.
Mas hoje, a Quinta Nossa é a expressão de uma nova geração: duas pessoas, duas visões e uma mesma vontade, mostrar que o Douro pode ser tão leve quanto profundo.
Cada garrafa é um gesto de regresso às origens e, ao mesmo tempo, uma afirmação de futuro. Entre tradição e inovação, fazemos vinhos com identidade, com alma e com a altitude que define a Quinta Nossa Senhora de Fátima.
A nossa história
A história da Quinta Nossa Senhora de Fátima começa com os avós do Rui, Alcino Pereira e Ilaina Sequeira, que trabalharam as vinhas muito antes de serem um projeto. Foram eles que ensinaram o valor da terra, da paciência e do silêncio, três coisas que ainda hoje guiam tudo o que faz.
Rui B. Pereira, advogado de formação e enólogo por vocação. Depois de anos longe de Portugal, voltou a Canelas do Douro, às origens, para continuar o que os avós e pais começaram, mas com o olhar de quem quer pensar o Douro de outra forma: mais fresco, mais livre, mais nosso.
Adriana Vicente veio de Leiria para o Norte estudar Enologia na UTAD. Foi entre provas, vinhas e conversas intermináveis sobre fermentações que os cruzou.
Desde então, o Douro deixou de ser apenas um lugar: passou a ser a casa que constroeiem.
Hoje, a Quinta Nossa é o reflexo dessa união, de duas pessoas que acreditam que o vinho é mais do que técnica, é uma forma de viver. Partilham a vida com os seus quatro cães, o Ghost, a Kinder, o Summer e a Cookie, que acompanham em cada passo pelas vinhas.
Eles lembram todos os dias para viver devagar, perto da terra, e em harmonia com o que ela nos dá, porque tudo é feito com tempo, respeito e verdade.
Um Sonho Cultivado, um Legado Engarrafado
Na Quinta Nossa, acredita-se que o vinho nasce do silêncio da terra. Ali, a enologia é mais "escuta" do que intervenção, observa-se, espera-se e deixa-se que o Douro fale e não se procura domar a natureza, mas compreendê-la.
O Rui perde-se nos detalhes técnicos; a Adriana confia no instinto e na intuição. É nesse diálogo entre precisão e sensibilidade que o vinho encontra o seu equilíbrio.
As vinhas crescem a 550 metros de altitude, onde o Douro é outro: as noites são frias, as maturações lentas e os aromas mais puros. Utilizam-se fermentações espontâneas, mínima intervenção e tempo, o ingrediente que mais se respeita.
Cada colheita é uma conversa com a vinha, e cada garrafa, um retrato fiel desse momento. São vinhos com frescura, tensão e alma — feitos para quem procura autenticidade e acredita que o Douro também pode ser leve e vibrante.
Prová-los é conhecer o nosso Douro, da montanha, do silêncio e da verdade.
A nossa Equipa
A Quinta Nossa é feita por duas pessoas e quatro cães.
O Rui e a Adriana cuidam das vinhas, das ideias e dos vinhos. O Ghost, a Kinder, o Summer e a Cookie tratam do resto, companhia, guarda e boas energias.
A nossa Enologia
Na Quinta Nossa, cada vinho nasce de um lugar com memória. À sombra da velha árvore que guarda a quinta, há um banco de pedra onde tudo costuma começar, as conversas, as ideias e os sonhos que acabam engarrafados.
Até o recorte do rótulo conta uma história: representa a linha do horizonte que se vê ao chegar à aldeia de Canelas do Douro — o mesmo horizonte que inspira cada vindima e marca o perfil dos nossos vinhos de montanha. O vinho deve ter alma, não apenas técnica.
Rui e a Adriana trabalham com tempo, com respeito pela natureza e com a curiosidade de quem ainda se surpreende com cada colheita.
O Ghost, a Kinder, o Summer e a Cookie fazem parte desta rotina tranquila. Acompanham as provas, dormem junto às barricas e lembram todos os dias que esta quinta é, antes de tudo, uma casa.
Cada garrafa é um fragmento deste lugar, da árvore, do banco, do horizonte e de nós.
Branco Douro D.O.C.
Feito de pedra, altitude e silêncio
Este branco nasce onde o Douro respira mais alto. As uvas, vindimadas cedo, guardam a frescura da noite e a tensão do xisto. No copo, mostra-se direto, preciso, com notas cítricas e boca firme. Não quer impressionar — quer ficar.
Rosé Douro D.O.C.
Sério por dentro, leve por fora
Um rosé seco, pensado com tempo e intenção. A fruta vem com delicadeza, os aromas são limpos, e a boca tem estrutura sem perder leveza. Acompanha tudo o que é simples e bom: uma conversa, um prato leve, um final de tarde que se prolonga.
Tinto Douro D.O.C.
Feito para durar mais do que a refeição
Este tinto não grita. Fala baixo, mas com presença. Fruta fresca, tanino polido e notas de monte. É o vinho da mesa, do assado ao pão com azeite, feito para resistir ao tempo e acompanhar quem sabe escutar o Douro em silêncio.
Pholos
Frescura mineral e aromas florais – o branco que traduz o Douro em harmonia.
Pholos Branco combina a acidez vibrante do Rabigato, a complexidade do Viosinho e a expressividade aromática do Moscatel, resultando num vinho branco fresco, elegante e encantador.
Com aromas de flores brancas, frutas cítricas e um leve toque tropical, apresenta-se com mineralidade típica do terroir duriense e uma acidez refrescante.
Um branco versátil, perfeito para mariscos, peixes grelhados ou para acompanhar uma boa conversa.
Vibrante e sedutor – um rosé com alma portuguesa.
Elaborado exclusivamente com Touriga Nacional, Pholos Rosé é um vinho elegante e expressivo, que capta a frescura e a energia da casta mais nobre de Portugal. Apresenta aromas delicados de morangos silvestres, flores do campo e um toque cítrico. Na boca, é leve, fresco e equilibrado, com um final limpo e prazeroso. Ideal para dias quentes, refeições leves ou brindar ao pôr do sol.
Força, elegância e identidade – o Douro em estado puro.
Pholos Tinto é a expressão autêntica da robustez e sofisticação do Douro. A Touriga Nacional aporta estrutura e intensidade aromática, a Touriga Franca acrescenta finesse e taninos sedosos, enquanto a Tinta Roriz completa o perfil com equilíbrio e profundidade.
Um vinho envolvente, com notas de frutos negros maduros, especiarias e um final longo e marcante – ideal para harmonizar com carnes assadas, pratos de caça ou simplesmente contemplar.
